Reino Mornera
O Reino Monera reúne os organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, de vida livre ou parasita, autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterotróficos que se alimentam por absorção.
Mesmo possuindo uma estrutura e organização celular rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos seres vivos, essas demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de ambientes, seja terrestre, aéreo ou aquático.
Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis ( atualmente denominadas de cianobactérias). Em virtude da contribuição da Biologia molecular, esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).
As Eubactérias são divididas em dois grupos:
Com Parede Celular
- Gram-negativas (12 subgrupos) → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.
- Gram-positivas (06 subgrupos) → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.
Sem Parede Celular
- Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.
De igual forma, as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:
Com parede celular
- Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum
- Bactérias halofílicas extremas ( desenvolvimento em ambientes com grande concentração salina) → Bacteriorrodospsina
-Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus
Sem parede celular
- Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo, aproximadamente igual a 2.
As Eubactérias são divididas em dois grupos:
Com Parede Celular
- Gram-negativas (12 subgrupos) → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.
- Gram-positivas (06 subgrupos) → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.
- Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.
De igual forma, as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:
Com parede celular
- Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum
-Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus
Sem parede celular
- Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo, aproximadamente igual a 2.
Reino Protoctistas
No geral, são organismos eucariontes, unicelulares, coloniais ou multicelulares, não possuindo tecidos verdadeiros, alimentando-se por ingestão ou absorção.
Protozoários flagelados - locomoção e obtenção de alimentos por meio de batimento flagelar. Antigamente tratados como um único filo (Flagelata ou Mastigophora); hoje considerados em oito filos com características próprias.
Protozoários ciliados – que se deslocam ou obtêm alimentos por meio de cílios. Esse é o único grupo que mantêm a classificação tradicional (Filo Ciliophora).
Quanto às algas, podem ser do Filo Chlorophyta (algas verdes), Filo Phaeophyta (algas pardas ou marrons), Filo Rhodophyta (algas vermelhas), Filo Bacillariophyta (diatomáceas), Filo Chrysophyta (algas douradas), Filo Euglenophyta (euglenas), Filo Dinophyta (dinoflagelados) e Filo Charophyta (carofíceas
Reino Fungi
Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.
A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.
Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.
Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.
Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.
Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.
Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).
Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.
Reino Animalia
O ramo da Biologia que estuda o reino animal é a Zoologia. Todos os animais (incluindo os seres vivos) estão no reino animália.
Todos os animais são eucariontes, pluricelulares e heterotróficos. Diferentemente das plantas, grande parte desses organismos tem capacidade de locomoção, permitindo de forma eficiente sua distribuição nos mais diversos ambientes. Outra informação relevante é que apenas neste reino são encontrados tecidos nervosos e musculares.
Muitos representantes possuem simetria bilateral, tal como seres humanos, peixes e planárias; permitindo um melhor equilíbrio corporal. Outros possuem simetria radial, presente de forma predominante em animais aquáticos que vivem fixos ao substrato; permitindo o contato com o ambiente nas mais variadas direções e, consequentemente, a captura de alimentos de uma forma mais eficaz.
Animais podem apresentar nenhum, dois ou três folhetos embrionários. Poríferos não os possuem; cnidários são diblásticos, por terem apenas a ectoderme e endoderme. Já em platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados; está presente, além destes dois folhetos, a mesoderme: responsável pela formação de tecidos e órgãos. Assim, tais representantes são classificados como triblásticos.
Alguns indivíduos com três folhetos embrionários - anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados - possuem uma cavidade revestida pela mesoderme. Essa, denominada celoma, é fluida e abriga as vísceras, protegendo-as. Para alguns animais, como os anelídeos, o celoma atua, ainda, como um esqueleto hidrostático.
Platelmintos não possuem celoma; e nematelmintos são considerados pseudocelomados, por essa cavidade não ser delimitada pela mesoderme. Os demais, são celomados.
Ainda nos recordando de algumas informações da embriologia, o blastóporo (abertura entre o arquêntero e o meio externo), pode dar origem à boca ou ao ânus do animal. Animais que se enquadram neste primeiro caso são classificados como protostômios, sendo estes os platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos e artrópodes. Animais deuterostômios são aqueles cujo blastóporo dá origem ao ânus, representados pelos equinodermos e cordados.
Todos os animais são eucariontes, pluricelulares e heterotróficos. Diferentemente das plantas, grande parte desses organismos tem capacidade de locomoção, permitindo de forma eficiente sua distribuição nos mais diversos ambientes. Outra informação relevante é que apenas neste reino são encontrados tecidos nervosos e musculares.
Muitos representantes possuem simetria bilateral, tal como seres humanos, peixes e planárias; permitindo um melhor equilíbrio corporal. Outros possuem simetria radial, presente de forma predominante em animais aquáticos que vivem fixos ao substrato; permitindo o contato com o ambiente nas mais variadas direções e, consequentemente, a captura de alimentos de uma forma mais eficaz.
Animais podem apresentar nenhum, dois ou três folhetos embrionários. Poríferos não os possuem; cnidários são diblásticos, por terem apenas a ectoderme e endoderme. Já em platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados; está presente, além destes dois folhetos, a mesoderme: responsável pela formação de tecidos e órgãos. Assim, tais representantes são classificados como triblásticos.
Alguns indivíduos com três folhetos embrionários - anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados - possuem uma cavidade revestida pela mesoderme. Essa, denominada celoma, é fluida e abriga as vísceras, protegendo-as. Para alguns animais, como os anelídeos, o celoma atua, ainda, como um esqueleto hidrostático.
Platelmintos não possuem celoma; e nematelmintos são considerados pseudocelomados, por essa cavidade não ser delimitada pela mesoderme. Os demais, são celomados.
Ainda nos recordando de algumas informações da embriologia, o blastóporo (abertura entre o arquêntero e o meio externo), pode dar origem à boca ou ao ânus do animal. Animais que se enquadram neste primeiro caso são classificados como protostômios, sendo estes os platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos e artrópodes. Animais deuterostômios são aqueles cujo blastóporo dá origem ao ânus, representados pelos equinodermos e cordados.
Reino Plantae
As plantas são seres eucariontes, fotossintéticos, multicelulares e diferenciam-se dos animais em relação ao modo autotrófico de vida.
O ramo da Biologia que estuda as plantas é a Botânica.
As plantas surgiram de um grupo ancestral de algas verdes, pois possuem características relacionadas, como a parede celular constituída de celulose e a presença de clorofilas “a” e “b” em seus cloroplastos.
A evolução das plantas estabelece diferença em relação à evolução dos animais, por não levar a formação de músculos, de sistema nervoso, de órgãos dos sentidos e de corpo compacto, já que não dependem do movimento para absorver seus nutrientes.
Algumas características foram conservadas por seleção natural, durante a passagem evolutiva das algas verdes para as plantas, devido à adaptação no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas. Dentre essas características, duas de grande importância:
• camada de células estéreis abrangendo e protegendo os gametângios; camada que não aparece nos gametângios de algas.
• retenção do zigoto e dos estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, concedendo abrigo ao embrião.
As plantas são dividas em dois grandes grupos:
• criptógamas (cripto-escondido; gamae-gametas): para denominar plantas com estrutura reprodutora pouco visível. Exemplos: musgos e samambaias;
• fanerógramas (fanero-visível): plantas com estruturas reprodutoras bem visíveis. Exemplos: pinheiros, mangueiras, rosas e coqueiros.
As criptógamas são divididas em dois grandes grupos:
• briófitas: criptógamas que não possuem vasos especializados para o transporte de seiva; são plantas de pequeno porte.
• pteridófitas: criptógamas que possuem vasos que conduz a seiva.
As fanerógamas são dividas em gimnospermas (possuem sementes, mas não formam frutos); angiospermas (possuem sementes abrigadas no interior de frutos).
As plantas surgiram de um grupo ancestral de algas verdes, pois possuem características relacionadas, como a parede celular constituída de celulose e a presença de clorofilas “a” e “b” em seus cloroplastos.
A evolução das plantas estabelece diferença em relação à evolução dos animais, por não levar a formação de músculos, de sistema nervoso, de órgãos dos sentidos e de corpo compacto, já que não dependem do movimento para absorver seus nutrientes.
Algumas características foram conservadas por seleção natural, durante a passagem evolutiva das algas verdes para as plantas, devido à adaptação no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas. Dentre essas características, duas de grande importância:
• camada de células estéreis abrangendo e protegendo os gametângios; camada que não aparece nos gametângios de algas.
• retenção do zigoto e dos estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, concedendo abrigo ao embrião.
As plantas são dividas em dois grandes grupos:
• criptógamas (cripto-escondido; gamae-gametas): para denominar plantas com estrutura reprodutora pouco visível. Exemplos: musgos e samambaias;
• fanerógramas (fanero-visível): plantas com estruturas reprodutoras bem visíveis. Exemplos: pinheiros, mangueiras, rosas e coqueiros.
As criptógamas são divididas em dois grandes grupos:
• briófitas: criptógamas que não possuem vasos especializados para o transporte de seiva; são plantas de pequeno porte.
• pteridófitas: criptógamas que possuem vasos que conduz a seiva.
As fanerógamas são dividas em gimnospermas (possuem sementes, mas não formam frutos); angiospermas (possuem sementes abrigadas no interior de frutos).
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