quarta-feira, 30 de março de 2011

Vírus



Vírus

  Em primeiro lugar, vírus em latim quer dizer veneno
.
   Virus são pequenos agentes infecciosos que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla.
   Os vírus atacam des das bacterias, até plantas e animais. Existem 2 tipos de virus, o vírus que ataca só baterias e o vírus que atacam os seres vivos. 
   Os vírus são extremamente simples e diferem dos demais seres vivos pela inexistência de organização celular, por não possuírem metabolismo próprio, e por não serem capazes de se reproduzir sem estar dentro de uma célula hospedeira. São, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios; são em conseqüência, responsáveis por várias doenças infecciosas.
   Os vírus podem causas varias doenças, como : Aids, dengue, catapora, gripe, etc. Os vírus podem ser combatudo de duas maneiras, com antibioticos ou vacinas.
   Muitos retrovírus (vírus de RNA) possuem genes denominados oncogenes, que induzem as células hospedeiras à divisão descontrolada, com a formação de tumores cancerosos. vacinas.
  
   

Reprodução dos vírus


    A reprodução dos vírus (vírions) ocorre necessariamente no interior de uma célula (hospedeiro), por isso são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, requerendo a utilização da estrutura celular: material genético e organelas, para sua multiplicação e propagação.

Para o estudo e compreensão da reprodução dos vírus de DNA, é comum ter como referência o mecanismo de infestação causado pelos bacteriófagos, vírus que atacam bactérias (procariotos).

O processo de infestação viral tem seu início a partir do reconhecimento químico das fibras presentes na cauda do vírus, aderindo-se à membrana plasmática da célula hospedeira. Em seguida as fibras se contraem permitindo a introdução do DNA virótico no interior da célula, sendo o capsídio (“cabeça” do vírus) e a cauda destacadas da superfície exterior.

Após a penetração, o material genético do vírus, conjugado ao DNA circular bacteriano, passa a comandar as atividades metabólicas em consequência da inativação do comando gênico da célula infectada, fracionando o cromossomo bacteriano. Para tal incapacidade de reconhecimento, o vírus utiliza de enzimas da própria célula, assumindo o controle das reações funcionais. Isso os torna, por comparação, verdadeiros piratas celulares.

Desse ponto em diante, toda a síntese de transcrição passa a ser direcionada para a produção de novos vírus. Esse é o período de biossíntese, onde o DNA viral determinará a síntese dos componentes virais: o capsídio e as demais estruturas da cauda.

A proliferação prossegue com o estágio de maturação e liberação dos novos vírus, ou seja, a montagem propriamente dita dos vírions no interior do hospedeiro, com a ruptura da parede bacteriana, por ação de enzimas digestivas, liberando-os para reiniciar o ciclo de infestação.

O ciclo possui duração média de 30 minutos, marcados desde o instante da adesão e introdução do DNA viral, até o instante que se rompe a parede da membrana bacteriana propagando dezenas de novos vírions.


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